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Inaugurando a sessão "Aperitivo" aqui no blog do Comanche, coloco o segundo disco do Marku Ribas "MARKU" de 1976, que conta com uma seleção de músicos, incluindo aí João Donato, Wilson das Neves, Luizão Maia, Chiquito Braga e Miucha, além de uma seção de metais que contava com Oberdan Magalhães, um dos mentores da lendária banda Black Rio. Uma irresistível mistura de ritmos e estilos típica desse cidadão de Pirapora e do mundo.
O disco abre com “Zi Zambi”, transbordando suingue até a medula, grudenta ao extremo e com uma levada rítmica contagiante.“Meu Samba Regue” traz a fusão samba/reggae entoada pelos grooves do baixo e dos metais. “La pli Tombe” vem pontuada por ritmos caribenhos, numa adaptação de Ribas para música do folclore da Martinica. Tem a ginga do samba no pé no batuque descarado de “In Via Brasil”, com participação do conjunto Nosso Samba.
Nova leva de arranjos fantásticos em “Deixa Comigo” que diz que “na lua de julho quando o sol tá de rachar, eu quero ver você dançar”… Não tem jeito: siga o fluxo sonoro pela sombra e caia no groove. “Curumin” é das prediletas da casa e segue descarregando uma linha melódica de arrepiar. “Kazumbanda” fecha com chave de ouro em uma performance instrumental belíssima e interpretação vocal monstro de Ribas, que canta “eu vou dar o pira, vou embora…” Nada mais que a gíria dos velhos tempos na cadência do black power. Bom Apetite!!!
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